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domingo, 21 de novembro de 2010

Eu não me importo..


Não me importo mais com o que tem feito da tua vida e nem das tuas noites. Não ligo em saber com quem tu andas ou com quem deixou de andar. Eu não me importo.

Não ligo para essa ausência que insiste em ficar, nem quero saber quando ela vai passar. Eu não me importo.

Já não faz mais diferença o celular tocar, a caixa de mensagens cheia, não tem jeito. Eu não me importo.

Se você é de Libra e eu sou de Câncer, quer saber? Eu não me importo.

E não, dessa vez eu não tô fugindo e nem vou sumir, eu só estou fazendo o que deveria ter feito desde o começo: Não me importar. E por mais que isso doa mais em mim do que em você, eu não me importo. E pra falar a verdade, eu não me importo com nada.

Não quero saber se o flamengo ganhou algum jogo no final de semana. Não ligo da insónia que me persegue, cansei de você, de mim, de todo mundo. Cansei mais ainda da mesmice, desse contentamento com tão pouco. Cansei dessa vida que acordou meio sem graça, cansei até da lua que eu amo tanto. Eu cansei, acordei entediada, pensei, pensei e pensei mais um pouco, e só achei uma saída: não ligar.

Cortar os laços, desfazer os elos, deixar cada um fazer o que quiser. Afinal, os dias são teus e a vida também.

Não sei se me sinto mais leve, mais vazia ou mais inconstante. Só sei te dizer que o o alívio de deixar a mente como uma página branca é inexplicável.
Talvez isso dure dois minutos ou duas horas, ou quem sabe, em alguns segundos minha cabeça já esteja habitada pelos pensamentos mais absurdos. Tem coisas que acontece em mim e que nem eu sei explicar. Pode ser algum tipo de loucura camuflada, ou só uma fase na vida em que você já não sabe o que vale a pena possuir.

O que eu quero te dizer é que acordei assim, sem me importar.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Carta Pessoal



DESTINATÁRIO: Eu(4 anos atrás)
REMETENTE: Eu (hoje)



Oi,

Saudades de escrever uma carta, como aquelas que a gente trocava tanto tempo atrás. Vontade de te dizer que tudo está no lugar certo, te agradecer por me ajudar a crescer e até te dizer que nunca mais repeti pra ninguém todas aquelas palavras que eu te disse.

A vida tomou um rumo diferente dos nossos planos, a gente sonhou tanto, tantos meses idealizando um encontro que nunca aconteceu. Lendo e re-lendo os e-mails que achei jogados naquela caixa de entrada que eu não mexia há tanto tempo. Talvez você nem saiba o quanto a vida me trouxe e o quanto ela me tirou em 4 anos.

Tive decepções e conquistas, continuo tão fria como era, tenho cada dia mais certeza que certas coisas nas nossas personalidades não mudam e que certas pessoas não mudam pra gente.
Sei que tu estás ainda cheia de dúvidas sobre como continuar, sei que ainda não aprendeu a te calar quando deverias, sei que tem medo e sei que o desconhecido ainda te atrai.

Queria assumir que cansei um pouco de esperar, perdi um pouco aquela auto-confiança dos velhos tempos, aquela falta de medo e a certeza que o mundo só estava me esperando. Descobri ainda que certas coisas não tem tempo pra acontecer, e tu nem sabes, tenho aprendido que tudo, realmente tudo, traz uma lição.

Lembra das minhas dúvidas sobre Deus? Sobre o mundo? Sobre a doutrina? Até sobre isso tenho recebido respostas, eu que vivia duvidando que o tempo iria responder os meus questionamentos.

Cometi alguns erros que me envergonham um pouco, 2008 foi um ano difícil pra mim, achei que nada poderia ser pior que aquele 2006, mas fui pega de surpresa. Eu superei, ou pelo menos acho que sim.

Gostaria de poder te falar um pouco mais sobre o futuro, sobre os meus planos, sobre o que quero. Mas ainda continuo com aquele velho problema, lembra? Vivo sem saber que caminho seguir e de uns tempos pra cá, a pressão de ter que dar certo em tudo caiu em cima de mim.

Tu acreditas que tenho que decidir do dia pra noite, o que eu quero ser pro resto da vida? Logo eu, que queria ser pianista, escritora, diplomata , procuradora do BACEN e ter uma família se desse tempo? Dizem que chegou aquela hora, a maldita, de tomar um rumo, parece que eu cresci e nem percebi.

Outra coisa, me afastei de algumas amigas que tu gostava tanto, e sim, eu também sinto falta delas. Mas aprendi uma outra coisa, as pessoas pegam rumos diferentes dos nossos, mas nem por isso os momentos bons se apagam. Tenho a Renata, que claro, deve ser uma bênção de Deus em me aguentar todos esses anos, a Guta mudou daqui e vai levando a vida, os meninos da escola não são mais tão meninos, tu ficarias feliz de ver como eles estão "grandinhos".

Conheci umas pessoas novas e ganhei alguns desafetos, acho que tenho me tornado um pouco insuportável com o tempo. Ou é essa cidade que fica mais louca. Tenho vontade de pedir desculpas por algumas coisas, mas os dias vão se encarregar disso.

Lembra quando passei no vestibular e achei que o mundo tinha realmente começado pra mim? Acho que me arrependo um pouco de não ter esperado, é muito difícil ter certeza aos 16 anos do que se quer da vida.
Eu acho que precisava saber primeiro o que a vida queria de mim.

São 03:40 da manhã e continuo com aquele problema de insónia, tu acreditas que ainda não descobri um remédio pra isso? Espero que tu recebas essa carta a tempo de mudar algumas coisas, ou melhor, deixa tudo do jeito como está. Depois tudo faz sentindo...

Te cuida.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

CADÊ ?!


Gostaria muito de escrever sobre mais um dos meus defeitos, o sumiço. Tenho mania de sumir assim, das pessoas, do mundo, de relacionamentos, da rotina, da realidade. É a saída mais covarde que alguém pode ter, mas é a que eu mais uso.

Se as coisas não estão dando certo, eu simplesmente pulo fora. Venho tentando melhorar isso, ser mais focada, mas é absurdo como tem sido difícil. Quando eu realmente quero alguma coisa, eu não o largo osso.
Mas quando chega as menos importantes eu simplesmente deixo pra lá.

Tenho pavor a conversas longas, odeio DRs de qualquer tipo, seja pra discutir com uma amiga ou com um amor, eu simplesmente acredito que quem te conhece não precisa das tuas explicações, porque sabe como tu és. Mas se chega a hora de uma LONGA conversa, sabe o que eu faço? Fujo.

Eu não fujo de me explicar, eu fujo de ficar horas falando sobre uma coisa que não precisa, porque tem gente que adora ir e voltar ao mesmo ponto, pra mim tudo tem que ser muito objetivo.

Comecei uma "paquera" - termo que eu adoro , e por mil e um motivos não quero mais, sabe o que eu faço? Sumo. Tô numa balada, e começo a achar tudo entediante, advinha? Vou embora.

Acho um ponto muito positivo ser consciente dos meus susmissos, e saber o porquê de todos eles.

Tinha um "amigo" que sempre reclamava muito dos meus desaparecimentos, porque deve ser a pior coisa do mundo, você sair com uma pessoa hoje e no outro dia ela simplesmente não estar mais disponível no mapa. E a gente achou uma maneira de se ententer, eu avisava quando ia sumir. Mandava um sms: Tô sumindo, mas volto. E deu certo..
Por motivos alheios aos meus sumiços não estamos mais juntos, mas fui sincera o tempo inteiro.

E minha grande aliada nos sumiços é a sinceridade, tenho esse dom de não conseguir controlar a minha boca e falo tudo o que eu tenho vontade, e até o que eu não tenho. É muito fácil conviver comigo, eu raramente minto sobre alguma coisa, e se você me fizer um questionário eu responderei a tudo do melhor jeito possível. Então, se eu sumir e alguém me perguntar o que aconteceu, não terei problema em explicar. Agora é preciso saber respeitar os meus momentos, eu preciso muito de momentos meus, assim, eu comigo mesma.

Estou em um momento que preciso ficar bem com uma só pessoa, a Paoula (eu). Entramos em conflito há alguns meses e advinha? Fugi de mim mesma, enrolei, fui vivendo a vida e fui me esquecendo. Até que acordei e decidi que preciso me forcar em mim, o que significa que vou sumir de algumas pessoas e lugares por algum tempo, que pode ser 48 horas ou 2 meses.

Sou adepta ao clichê que se você não estiver bem com você, se você não se entender, se não der pra responder a metade de todos os questionamentos pessoais, não tem como você se relacionar com qualquer pessoa. Então, tô sumindo, mas volto...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

só mais uma vez..


Na minha opinião sempre tem alguém que sofre mais no fim de um relacionamento. O relacionamento raramente termina em consenso, porque as duas partes acreditam que chegou a hora de viver algo novo.

Alguém simplesmente não quer mais, descobre que a rotina já não adianta, que comer pizza e ver filmes aos domingos é monótono, que o sexo já não tem mais tanta graça como nos meses passados. Que você talvez, tenha perdido até aquele charme que fez ele se interessar. Agora, até o seu gato incomoda, sua mãe então, não preciso nem comentar.

Mas ainda existe uma coisa pior, pode aparecer uma 3ª pessoa, porque não existe nada mais doído do que terminar porque alguém caiu de para-quedas na tua história de amor, ou no que pelo menos você achava que era uma. Aí o relacionamento não termina "porque não dava mais certo", e sim porque alguém fez isso acontecer.

E chega a hora de decidir, vamos deixar tudo pra lá e tentar mais uma vez?

E eu vou ser sincera, acredito em amores que precisam ser tomados até o ultimo gole, sem deixar mais nada no copo pra se arrepender depois.
Amores que precisam ser vividos do começo ao fim, sem "se" e "talvez", acredito em amores que precisam de uma segunda chance pra saber que nunca deveriam ter existido.

Afinal, é recomeçar de novo, sem precisar descobrir qual o prato preferido, que horas sai do trabalho, não precisas te preocupar se o signo combina, nem em como a mãe dele vai reagir quando te conhecer. Você já sabe o seu papel.

São promessas de traições que não irão se repetir, de grosseiras que não estarão mais presentes, você promete diminuir o ciúme doentio. Ele compra até uma caixinha de areia pro gato que ele tanto odiava.

Você realmente está apostando em alguém que conhece, são menos riscos.

Mas é bom lembrar que existe de quebra a falta da paixão do começo, o brilho nos olhos já desapareceu, a rotina pode voltar mais forte do que as outras vezes. Os defeitos não vão desaparecer só porque você tentou de novo, ainda é a mesma pessoa de antes.

E aí você percebe o porquê do tentar de novo, você sabe que fez sua parte, que tentou fazer diferente, e não é culpa sua ou do outro, é que simplesmente não era pra acontecer.
E como diz Martha Medeiros existem amores que precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo. E é isso que libera a gente para ser feliz de novo.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

o nosso big brother pessoal


Minha mãe sofria deste tipo de solidão mais do que eu. Todas as vezes que saiamos para almoçar só nos duas era o mesmo dilema: -Não adianta sair com você, é sempre assim, grudada nesse telefone.

Juro que acreditava que era algum tipo de exagero, que não podia ser tão ruim. Mas após ter meu blackberry furtado, vou assumir pra vocês: Se torna quase insuportável sair com alguém que não desgrudada desse aparelhinho.
Eu paro nos lugares, em uma mesa, seja um jantar ou balada. É todo mundo atualizando seus faces, twitters, em uma velocidade absurda e sinceramente ninguém conversa mais.

Eu agora entendo quando alguém que não é tão geração "mobileweb" reclama, vocês usuários de iphones e afins, podem ser muito insuportaveis quando querem. E agora que o Whatsapp pode ser baixado em qualquer aparelho? Ninguém tem mais vida, a vida se resume a um chat de programa de conversa instantânea.

Tudo bem, que estou um pouco revoltada pela minha crise de abstinência "blackberrystica", mas são essas coisas que me fazem pensar que eu realmente nasci na época errada, eu acho que ainda sinto falta de mandar cartas, não consigo lembrar há quanto tempo não escrevo uma. E sei também todas as coisas boas que a tecnologia nos trouxe, como é mais fácil escrever um e-mail ou mandar um "bbm", do que esperar dias por notícias.

Só que isso também me faz pensar em como deixamos de ser mais presentes, deixamos de realmente prestar atenção nas conversas, porque é simplesmente impossível manter um dialogo aqui e outro pelo telefone.
Deixamos passar um monte de pequenos detalhes do dia-à-dia porque não largamos os nossos brinquedos.

E ainda tem mais, achamos que temos o direito de reclamar por falta de privacidade, vivemos dizendo que todo mundo quer falar da nossa vida, que todos se importam o tempo todo.
Sendo que a realidade é que transformamos nossa pagina pessoal em uma verdadeira novela com suas atualizações instantâneas e mudanças de relacionamento, com direito a carregamentos móveis e tudo mais. Ficamos cada vez mais prisioneiros desse mundinho.

E falando sério, qual cristão não vai se interessar por um big brother desses?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Que atitudes?


“O exemplo é uma força que repercute, de maneira imediata, longe ou perto de nós... Não podemos nos responsabilizar pelo que os outros fazem de suas vidas; cada qual é livre para fazer o que quer de si mesmo, mas não podemos negar que nossas atitudes inspiram atitudes, seja no bem quanto no mal.”
Chico Xavier


Li essa frase hoje em uma palestra, e ela ficou martelando na minha cabeça, como se quisesse me dizer um pouco mais do que está escrito.
Acho que perdi a conta de quantas vezes tive atitudes impensadas, daquelas que acordo arrependida. Mas nunca parei para pensar no que essas atitudes significaram na vida dos outros, nem que seja de alguém que estivesse como mero espectador de tudo.

Agimos na maioria das vezes, pensando unicamente no nosso bem, no que podemos ganhar. Se o outro vai perder ou sofrer, a gente deixa pra pensar depois.
Esse imediatismo que faz com que se viva cada minuto de uma vez, sem pensar que o futuro está aí, por mais que o presente seja a única certeza.

Já falei que não me orgulho desse impulso que eu carrego, e que se eu tivesse parado 2 segundos em vários momentos da minha vida, a historia estaria escrita de uma maneira diferente.
Talvez eu já tivesse casada com aquele meu namorado de infância, talvez eu tivesse pensando em outro curso de faculdade, talvez eu não deixasse o velho emprego porque o tédio me dominava. Talvez eu aceitasse um pouco a mesmice, sem reclamar tanto. Sem querer essas emoções todas ao mesmo tempo.

Quantas atitudes tidas como loucas eu já tive? E até que ponto isso realmente influenciou na vida de alguém? E de que forma isso aconteceu? Quantas pessoas não foram levadas pela minha inconseqüência, por esse jeito nem aí que não me deixa.

Eu sei que não sou importante o suficiente pra ser levada como exemplo de qualquer coisa que seja, mas acredito que a gente acaba achando certos atos "normais" por observar outras pessoas fazendo.

A cada dia, percebo que a vida é um grande ímã,e que você termina sempre atraindo o que transmite. Seja em forma de energia, de pessoas, de atitudes.
Já não entendo quem fala que a vida é injusta, ela é justa até demais. São tantas provas que a lei de causa e efeito realmente existe, que eu nem consigo mais duvidar.

Quando conheço alguém que me parece "louco", eu reflito pra pensar como o conheci e de que forma eu estava agindo. E concluo, que eu só atrai o que eu realmente transmitia no momento.

Atitudes são como bumerangues, temos que medir a força com que o lançamos, porque na volta ele pode cortar nossos dedos fora, já dizia Fernando Stein. São tantos clichês e tantas verdades, que fica chato repetir.

E mesmo assim continua tão difícil colocar em prática. E mais uma vez a única coisa que te mostra se tuas atitudes foram certas ou erradas é o tempo, tem situações que só ele te esfrega na cara, que não deveriam ter existido ou poderiam ter sido contornadas.

Acredito que as atitudes realmente influenciem no caráter de um homem, mas que o que realmente vale são suas escolhas.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Os defeitos que me consomem..

Tenho dois defeitos que realmente me tiram do sério, o primeiro é que tenho mania de perseguição e o segundo é que tenho nojinho, enjôo das pessoas instantaneamente, às vezes, de uma forma passageira, outras vezes eternas.

Eu sempre acho que todo mundo me odeia, e acredito até que contribuo pra isso, não sou tão simpática quanto gostaria de ser, e tenho atitudes talvez estranhas, inconseqüentes e impulsivas. E se eu fosse outra pessoa, eu realmente não gostaria tanto de mim assim.

Sempre que me apresentam alguém e a pessoa só fala “Oi” e não me pergunta se está tudo bem, eu já acho que é porque sou odiada, fico tentando lembrar o que eu fiz.
E como eu sofro de perda de memória recente acumulada com os meus blackouts alcoólicos, se eu te conheci um sábado de manhã, já acho que tu me odeias por alguma coisa que eu fiz sexta à noite e não lembro.

E aí eu respiro fundo, e me vêem a mente que eu sou leonina, e que tenho que parar de pensar que o mundo gira ao meu redor e que as pessoas não perdem seu tempo analisando se eu sou ou não alguém confiável. Porque ainda bem, existem pessoas que simplesmente não se importam.

Então, surge o meu segundo defeito, eu enjôo das pessoas, assim, do nada, eu simplesmente pego um abuso inexplicável de alguém, por motivos mais que diversos. Entre os mais populares, estão pessoas que eu conheço e me parecem legais, animadas, alto astral, mas aí a pessoa solta um : “Oxi neném”.

Assumo que tenho PAVOR, e em letra maiúscula, pra representar o tamanho da minha repugnância por gente que fala que nem criança. Você tá lá em um assunto super interessante e o individuo solta um “Que nindo”, com o perdão da expressão: WTF?! Como um ser-humano de mais de 20 anos, continua falando que nem bebê?!

Em 2º lugar enjôo de pessoas que tem “tiques” nervosos, como: enrolar as mechas do cabelo. Você tá tendo uma conversa séria com alguém, e a pessoa simplesmente não presta atenção, porque fica fazendo aquelas voltinhas chatas com os dedos em volta do cabelo.
Pois pronto, abusei.

Em 3º lugar, abuso de pessoas possessivas materialmente, do tipo: Não pega no meu celular, cuidado com o meu carro, não machuca a minha blusa. Que mania de Lady Kate: “É tudo meu”.

E por último, tenho horror a gente que te olha dos pés a cabeça. Você até gosta da pessoa, mas aí você vai cumprimentar, e ela te dá aquela olhada, que você fica imaginado se vocês são do mesmo mundo.

Sinceramente, sou consciente que esses defeitos foram criados por mim, até porque não é uma deformação do meu caráter, mas a mente humana cria umas coisas que nem eu entendo.
Admito que eu até queria me sentir menos perseguida e não cismar com tanta coisa pequena.
Mas o meu bom senso ainda insiste em tirar férias, e eu cometo um erro aqui, outro ali, e assim vou indo.....

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Já pode?

Já pode ligar? Já pode retornar? Já pode dizer que adora? Já pode falar eu te amo? Já pode dormir junto? Já pode apresentar pros pais? Já pode fazer a primeira viagem? Já pode colocar apelido carinhoso? Já pode comprar um cachorro? Já pode dividir o final de semana? Já pode brigar? Já pode dizer que não quer mais? Já pode pedir pra voltar? Já pode ficar tudo bem? Já pode fingir que nada aconteceu? Já pode viajar de novo? Já pode dizer que quer colo? Já pode dizer que é pra vida toda?

JÁ PODE LARGAR DE TANTO JOGO, E JÁ PODE SER FELIZ?
Eu acreditei, juro que acreditei. Que aquela estrada era a certa.

Eu senti falta até daquele perfume meio forte que você usava.

Dos teus olhos que clareavam com sol, aquela mudança de castanho, caramelo e preto.

Me deixei ser tua, manhã, tarde e noite. Assim, sem querer nada em troca. Só ser tua..

Não exigi a tua fidelidade, não exigi nada teu. Eu prometi me adaptar a esse mundo que não era meu, suportei as pessoas que não eram as minhas, engoli a saudade de casa, fingi que estava tudo bem. Mas pra quê?

Pra viver uma verdade que não existia, para estar em dias que eu mesma havia inventado, para criar emoções que não deveriam estar ali. Eu plasmei um mundo que todo mundo percebeu não ser meu, mas eu me obrigava a me adaptar.

Porque tem dias, horas e momentos que você acredita estar na tua ultima possibilidade de ser feliz. Quando na verdade você esquece que felicidade plena não existe, e que não existe manual de instruções para dias alegres, e que realmente, só uma pessoa pode te fazer feliz: você mesmo.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Eu não quero que ninguém me entenda, e nem tenho explicações para todas as minhas atitudes. Fico triste quando não entendem o meu ponto de vista, ou não acreditam nas minhas verdades. Mas, preciso e sou consciente que nem todo mundo vai achar certo o que eu acho, e que nem todos vão sempre me acolher com o braço e o sorriso aberto quando cometer os mesmos erros bobos.

Queria poder pedir desculpas para as pessoas que eu machuquei ou não me importei, eu sei do meu egoísmo, e sei que muitas vezes pensei só em mim.

Só queria te pedir pra não julgar, não julgar nunca. Não alimentar desavenças, não alimentar intrigas, não achar que a culpa de uma situação não ter dado certo é de alguém que se meteu no seu caminho. As coisas, felizmente, aconteçam da forma que deveriam acontecer.

Cometemos o erro de querer mudar o percurso da vida, insistimos em relacionamentos fracassados, em uma amizade que não era sincera, no curso de inglês no sábado. Todo mundo sempre acha que se tentar só mais uma vez, só uma, as coisas vão se ajeitar.

O problema é que a gente esquece, o que os sinais vêm mostrando, o que as afinidades descrevem. Existem situações que não eram pra ser. E a culpa não é minha que esbarrei no seu caminho e nem sua que apareceu no meu. Na verdade, não existe culpa.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

20.


Agosto se aproxima em 3 dias. Significa que em 23 dias eu mudo de idade. E eu paro e penso, mais um ano. Há 20 anos atrás eu saia do ventre desse ser maravilhoso que é a minha mãe, não me importava com nada ,não me importava se era dia ou noite, eu só vivia.

A vida é uma coisa muito engraçada, não consigo me lembrar quando foi que eu pedi pra nascer, em que momento exato é que eu disse que eu estava realmente pronta pra enfrentar essa tal de vida? Acho engraçado como ninguém me perguntou nada, ao menos eu não lembro.

Só sei que não tenho do que reclamar, recebi um pai e uma mãe, que em meio de tantas brigas me proporcionaram as melhores experiências, me mostraram os melhores lugares e me permitem viver como eu quero.

De 20 anos, 7 eu passei na Tunísia, carrego comigo uma saudade eterna, dos lugares, das pessoas, da cultura. Sinto falta de parar 5 vezes ao dia porque chegou a hora de rezar, sinto falta do cheiro da baguete de manhã e na hora do almoço. Sinto falta até de viver em um internato, de estar cercadas de pessoas do mundo todo, de ouvir 3 idiomas ao mesmo tempo e não sentir medo de estar tão longe de casa. Sinto falta de me sentir em casa, mesmo com kilometros distancia.

Voltei pro Brasil em 2004, voltei a escola, voltei a escrever em português, perdi o sotaque carregado e pude voltar a me sentir brasileira. Me lembro do primeiro carnaval de rua, como tudo era novo pra mim e tão comum pros outros. Me viciei em novela, porque brasileiro que se prese tem que gostar de novela. Descobri o que era o mIRC, torcia nos dias de JEMs, passava tarde com as amigas e comi muito Mc Donalds, porque na Tunísia, por ser muçulmano é proibida a entrada de produtos americanos..

E já se passaram 6 anos que eu estou em São Luís, às vezes eu paro e penso, e repito comigo 6 anos? O que essa cidade me deu em 6 anos?

Me deu um lar, uma casa, minha família mais perto, primos, e acima de tudo amigos. Amigos que eu conto nos dedos, e colegas que fazem das minhas festas, dos meus dias, de algo bem mais feliz.

Sou filha única e não consigo me sentir só, em nenhum momento. Me sinto cercada de pessoas que são especiais, e por ironia do destino apreendi a classificar quem merece ou não ficar do meu lado, ou melhor, em quem eu posso confiar.
Ainda erro, é claro. O meu radar não é 100%, ainda deixo algumas pessoas que não valem a pena fazerem parte dos meus 20 anos, mas sem elas eu não saberia dar valor a quem realmente importa.

Aquela frase que diz: "Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos..." é uma verdade pra mim, consigo ter um carinho absurdo por tanta gente, que eu nem sei como esse coração aguenta. Eu admito, que hora ou outra alguns me deixam com raiva, que existem brigas, que nem sempre todo mundo entende as minhas escolhas. Mas os meus amigos de verdade, permanecem ao meu lado.

Não tive um amor de verdade em 20 anos, mas admito que minhas paixões me tiraram um sono danado. Daqueles que a fome desaparece, que espera o telefone tocar, que o coração fica gelado e a barriga não para de gritar.
E cada dia mais, começo a ter certeza que amor vai além disso, além das incertezas, alem de jogos de sedução, além do ligo ou não ligo, ou vou não vou. Acredito que amor seja convivência, companheirismo e confiança.

Posso ser sincera? Não me preocupo quando ele vai chegar, se vai ser daqui há mais 20 anos, ou talvez uns 40? Eu realmente não ligo, até me divirto com as minhas desilusões, com as raivas, e acho mais graça ainda, quando me envolvo de novo e já nem lembro mais que uma hora doeu. Todo mundo merece uma chance de mostrar que pode ser interessante na tua vida, todas as paixões que eu tive me trouxeram alguma coisa, eu sempre cresci de alguma forma. Hoje eu lembro da dor que senti no fim do primeiro namoro, como eu achava que não ia sobreviver a primeira semana. Eu, com 16 anos, achando que o mundo tinha acabado ali. E logo depois, aparecia alguém novo, e revitalizava tudo.

O ser humano tem o poder de se recriar, de sempre se superar. Não entendo essas pessoas que caem na depressão, quer dizer, até entendo. E nesse final de semana, um desconhecido me disse uma frase que me marcou, ele virou e me falou: Você só vive um relacionamento ou sofre, porque você se permite. E eu passei o resto da noite pensando nisso, quantas vezes eu não exagerei numa situação, quantas e quantas vezes não transformei uma briga em algo absurdo? Eu me permitia sofrer, eu. Não é ninguém que te faz sofrer, é você, o sofrimento é seu, não do outro.

Há 3 anos e meio entrei na faculdade, faço um curso que eu achei que amaria pra sempre. Posso assumir, que às vezes abuso de direito, não quero ver leis, não quero saber de código nenhum. Essa justiça que se dane. Hora ou outra me pego pensando em fazer outra coisa, acho que vou poder escrever sobre isso daqui há uns 5 anos. Paro e penso que no final do ano que vem devo estar me formando. Aí eu terei que trabalhar mais, do que eu já trabalho no meu escravismo de meio período. Pergunto se Deus não vai me mandar os números da mega-sena? Deixaria o resto dos meus anos bem mais tranquilos..

São 20 anos que nessas linhas já se parecem semanas, é uma auto-biografia sincera de quem ainda tem muita vontade de descobrir o que é a vida e o que ela quer da gente.

terça-feira, 20 de julho de 2010

shiii


Posso falar? Desconfio de pessoas que gritam sua felicidade aos quatros cantos, na verdade, acho que esse tipo de gente é mais triste que as outras.
É aquela coisa de ter que provar que estar bem, que tudo é maravilhoso, que o sol ta lindo, que achou o amor da sua vida, que tem o melhor salário do mundo.

Meus amigos, quem está feliz não precisa disso, não tem tempo pra estar “espalhando” essa alegria toda. Não estou dizendo que você aí não esteja realmente feliz, não duvido disso, mas posso te dar um conselho? Guarda essa felicidade toda dentro de um potinho e toma conta dela.

Tem um certo tipo de gente que fica infeliz com a toda a tua alegria, ninguém precisa saber o que anda se passando na tua vida, entendeu?
Chega de frases no MSN, para de gritar no twitter, guarda teu status do Orkut pra uma coisa que seja menos pessoal e vai ser feliz!

E isso serve para tua infelicidade também, está passando por momentos difíceis? Teu cachorro faleceu? Teus pais separaram? Ele te largou? Engole esse choro e não deixa ninguém ver tuas lagrimas, as pessoas simplesmente não se importam, isso é algo que você vai ter que entender.
Elas podem até ficar comovidas, um amigo de verdade vai guardar sua própria dor pra ficar do teu lado, mas e o resto? O resto não vai parar o seu cotidiano pra prestar luto a tua infelicidade. E o resto do resto? Ainda vai achar “lindo” a tua tristeza, do tipo: Eu avisei, Ah! Foi merecido..

Sentimento é coisa pessoal, que só interessa a você e com quem tem que ser compartilhado.... os outros só precisam ver o teu sorriso sempre, ninguém precisa entender o que está por trás dele.

domingo, 18 de julho de 2010

mudanças


Dizem que a mudança é a lei da vida, que tudo muda toda hora, que se ficarmos sempre presos aos velhos conceitos e situações as coisas não florescem, não evoluem.

Eu tenho medo de mudanças, tenho sim. Tenho dificuldades em acompanhar a rapidez com que as pessoas se transformam, a rapidez com que as emoções acabam desaparecendo, a rapidez do dia em virar noite e vice-versa. Assumo que às vezes me pego perdida em tanto caos pessoal ou externo, quando não consigo entender o que se passa na cabeça alheia e nem na minha.

Eu tento mudar, mas sempre acabo voltando às mesmas decisões ou acabo mantendo uma opinião, vai ver não tive muita sorte quando fui contra minha própria consciência.
Entendo que existem situações que pedem a mudança, seja porque o sofrimento é inevitável, ou porque simplesmente chegou a hora de encarar que é preciso deixar de lado uma situação, uma pessoa, um emprego, uma faculdade. Há mudanças necessárias, isso é inevitável.

Acho que cheguei em uma fase que preciso encarar mudanças, chegou a hora de tomar decisões diferentes, de escolher o que realmente vale a pena, em quais situações eu quero estar envolvida, quais as pessoas que merecem estar ao meu lado, quais os amigos que estão ou não me fazendo bem, quem eu devo ou não deixar se aproximar, quem merece o voto de confiança, pra quem eu devo pedir perdão e quem eu devo perdoar. Se o emprego continua valendo a pena, se meu curso é realmente Direito ou se eu não deveria fazer letras. (?)

Se você parar pra pensar dá pra mudar tanta coisa, dá pra fazer diferente, sei que falta coragem ou vontade, ou as duas coisas. Mas não custa tentar..

Hoje só quero deitar a cabeça nesse travesseiro e saber que as mudanças passadas foram boas, e que as que estão vindo serão ainda melhores, porque se o ciclo natural é realmente esse, tem que existir um sentindo pra tanta transformação, por mais que as rédeas da vida não sejam minhas e sim de uma força maior, ainda posso torcer para que o caminho que elas seguindo seja o melhor.

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Fernando Pessoa

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Prefiro abraço do que beijo
Gosto do doce depois do salgado
Quero amor, mas só se for verdadeiro
Aceito momentos que me façam crescer
Tenho arrependimento do que poderia ser remediado
Choro quando dói
Peço perdão se for preciso
Sinto saudades do que foi bom, e do que não foi também
Mudo de idéia, da cor do cabelo, o gosto por música
Sou tão clichê, e você ainda acha que é difícil entender?

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Você desistiu tão facilmente.

Quando falei que ia voltar é porque queria que você me pedisse pra ficar

É tão dificil de se decifrar?

As palavras que foram ditas já não soam tão verdadeiras, é como se cada som rimasse com mentira, como se cada abraço fosse só uma brincadeira.

Pode não ser hoje ou amanhã, mas vai passar. E eu vou reler esse texto e dizer: foi só mais um engano, como todos os outros que eu já cometi.

Do que eu posso me orgulhar? Eu me amei mais, mais que as promessas, mais que as mentiras, mais que os abraços, mais que os sorrisos, eu me amei mais que os bons e os maus momentos, e eu soube o momento de deixar de lado o que me fazia bem, porque o que me fazia rir era o mesmo que me maltratava.

Tem certas coisas que você escuta e não acredita, e não é porque elas são absurdas, mas porque você não quer que elas sejam verdades. Você pensa que vale a pena lutar, mas aí você cansa, cansa porque amanhecer angustiada já não vale a pena, cansa porque a missa das 6 se torna nostalgica, cansa porque você não aguenta mais se vigiar e vigiar os outros. Cansa porque na verdade você vê que está só, quando não deveria.

Nem todo mundo vive o mesmo momento que você, e não existe ninguem que vai ser a imagem perfeita do que você quer, os defeitos estão aí pra exaltar as qualidades, mas a partir do momento, que a desconfiaça surge, que no lugar daquela sensação boa, não tem nada além de vazio e um aperto que aparece de hora em hora, você percebe que chegou a hora de jogar a toalha, olhar pra frente e continuar, porque o mundo vai te fazer esquecer essa sensação de engano, de ter falhado.

E com o tempo você percebe que ninguem errou, que ninguem teve culpa, que ninguem era anjo ou demonio. Você simplesmente percebe que tinha que ser assim, as coisas podem não fazer sentido agora, mas com o tempo tudo fica mais claro e cada um volta pro lugar de onde nunca deveria ter saido.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Acordo com o coração na garganta, uma dor no estômago e já sei que ela está chegando.
Ansiedade que me mata a toda hora, seja a espera de uma notícia, de um telefonema, do meu programa de TV favorito ou como vai ficar o novo corte de cabelo.
Não sei se conseguiria viver sem ser ansiosa, sofro com isso, minhas unhas que o digam.

Ansiedade rima com espera, que faz com que eu não tenha controle do que vai acontecer, acabo me tornando uma pessoa paranóica ou compulsiva com um assunto quando não tenho respostas, só penso naquilo, 24 horas por dia. É como se minha vida parasse enquanto um problema não fosse resolvido.

Gosto de ter o coração tranqüilo, bem treinado e esperto, odeio perder as rédeas da minha própria vida. Hoje eu entendo porque tenho problemas com relacionamento, eu sempre preferi ficar só a sonhar em depender de outra pessoa pra ser feliz, a nossa felicidade é completa quando o coração está tranqüilo.
Não gosto dessa história de borboletas no estômago, elas que fiquem bem longe, eu só quero certezas, quero um coração que não palpita mas uma cabeça que pensa.
É pedir demais?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Faz algum tempo (lá vem ele de novo), que passei a perceber que já não acho mais tanta graça na impulsividade. Cansei de fazer tudo por impulso, cansei de não planejar, não pensar, só ir sendo levada pelos momentos. Cansei.
Quantas vezes não encarei a impulsividade como sinonimo de sinceridade, quantas e quantas vezes não enchi a boca pra dizer: Eu sou muito sincera, espontânea, faço tudo que me dá na cabeça.

Quantos minutos de arrependimento eu não teria economizado se tivesse pensando 2 segundos sobre alguma atitude, porque é mentira quem diz que não se arrepende, em alguns casos, simplesmente não ligamos, deixamos pra lá ou não faz diferença. Mas o arrependimento sempre existe, nem que seja uma culpa passageira.

Ok, eu assumo, a vida perde um pouco de graça quando tudo é calculado, mas quem sabe não ganhamos de algum lado?

Tem alguns setores da vida que devem ser pensados, esperados com todo paciencia que lhe é necessária.

Claro, que eu não acredito que isso sirva para relacionamentos, já pensou? -"Amanhã às 14 horas conhecerei o homem da minha vida, e já tenho anotado tudo que direi a ele."
Algumas situações precisam ocorrer com naturalidade, e isso não significa impulsividade. Não pra mim.

Nem sei porque resolvi escrever sobre isso, minha vida anda mais devagar do que corrida de tartaruga. É que eu paro e fico tentando analisar o que eu posso mudar em mim, o que pode ser ajustado, o que pode ser melhorado ou o que deve permanecer.
Me dá um impulso (ops) de vir escrever aqui, o blog é mais uma forma de economizar na terapia e colocar os pensamentos em ordem.

segunda-feira, 17 de maio de 2010


Tenho dias que são eternos
Tenho eternidade que são instantâneas
Tem horas que vão passeando em uma lentidão sem fim
Tem minutos que parecem voar
Assumo meus problemas com o tempo, procuro sinais a todo momento, quero respostas imediatas. E nada adianta, quanto mais ansiosa eu fico, mas percebo que a vida tem data e hora certa.
Não posso fazer nada, além de confiar, confiar no que eu não vejo, mas sei que está lá.

domingo, 9 de maio de 2010

E a tal da química?



Adoro pele, mãos, cheiro, pescoço e boca e sempre me perguntei o que faz com que tenhamos química com uma pessoa e com outras não? Qual a diferença? Não posso acreditar que é porque tal pessoa é gente boa, bonita ou o que quer seja, afinal, tem certos encontros em que nem conhecemos o outro tão bem assim.
É mais uma coisa tipo um ímã, que atrai e flui com muita naturalidade. Eu não estou falando só de sexo, mas também de pele e afinidade, como se as coisas tivessem que ser daquele jeito.

Cientistas e mais cientistas tentam explicar esse encaixe, essa atração, mas advinha? Nada de resposta certa, há não ser o fato que é uma mistura de substancias como: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas.

Uma antropóloga e pesquisadora chamada Helen Fisher, afirma que a dopamina é o elemento químico do prazer, que produz a sensação de felicidade. A norepirefina é responsável pelo desejo sexual do casal, como a adrenalisna causa a aceleração do coração e a excitação.
De acordo com Helen Fisher, estes dois elementos juntos causam elevação, energia intensa, falta de sono, paixão, perda de apetite e foco único. Ela também afirma que "O corpo humano lança o coquetel do êxtase do amor apenas quando encontramos certas condições e... os homens produzem esse coquetel com mais facilidade, por causa de sua natureza mais visual".

É muito comum relacionar química com paixão, mas vejo casos, em que temos muita química com alguém e isso não o suficiente para que sejamos apaixonados.
É preciso de um pouco mais do que química para que as coisas deêm certo. Mas o que não podemos esquecer, é que o primeiro passo pra paixão é a química, não adianta insistir em algo que já não funciona do começo.

Estar em uma situação sem química alguma, é mergulhar no tédio, é como praia sem sol ou filme sem aúdio.

Aconselho, a todos que encontraram um "par químico" perfeito, aproveitem o momento, seja 10 minutos ou 10 anos, porque cada dia fica mais difícil estar com pessoas que realmente tenham afinidades com você, possam ter um bom papo ou um beijo que faz bem. Afinal, muitos acreditam que essa sensação dura no máximo 30 meses.

Eu sempre termino meus textos sem conseguir chegar em resposta alguma, e realmente vai ver que pra atração não tem explicação.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

CARÁTER X REPUTAÇÃO



Inicialmente, precisamos entender as diferenças entre reputação e caráter, e depois quem sabe pensar com o que realmente vale a pena se importar.

Reputação nada mais é do que a opinião ou avaliação do “público” em relação a uma pessoa, ou grupo social. E o caráter é sinônimo de personalidade, são os traços morais de um individuo. (retirado do wikipedia)

Eu não preciso dizer que caráter é o que conta pra mim, mas que reputação é o que é levado em consideração pelos os outros.

O ser - humano pode cometer dois tipos de erro: O erro de conduta e o erro de caráter, acho o primeiro perdoável, já o segundo não.
Ter uma boa reputação é sinônimo de não cometer erros, principalmente os de conduta, é viver de acordo com o que a sociedade prega, é acima de tudo transparecer uma perfeição que eu não acredito que exista.

Lógico que sou suspeita pra falar, porque cometo erros de conduta diariamente, e não me envergonho nenhum pouco, me divirto em cometer erros novos, e sei que estou muito longe da normalidade. Então, obviamente que vou falar como acho mesquinho quem julga sem conhecer, as pessoas vão muito além das suas atitudes.

Mas é bom não esquecer que as atitudes falam muito de alguém, eu acho que não me preocupo com reputação, seja a minha ou de qualquer outra pessoa, porque não consigo entender o que é realmente certo ou errado.
Acredito muito que cada um saiba de si, e eu sempre digo que permito que todo mundo seja como quiser, e a mim como devo ser..
Eu cheguei ao ponto de não conseguir sofrer de ressaca moral, se cometo uma mancada, não posso fazer nada, deixo pra trás e bola pra frente.
As pessoas sempre vão falar, seja bem ou mal. Você vai estar o tempo inteiro sujeito a comentários, muitas vezes maldosos, porque ninguém abre a boca pra falar bem, agora pra criticar é muito fácil, o que as pessoas esquecem é que quase todos temos teto de vidro.

Eu não me envergonho de ter amigo que vive bêbado, não me importo se alguém usa drogas, se a mulher é interesseira ou transa com todo mundo, não consigo classificar meus amigos por esse tipo de coisa, pelo o que eles passam para as outras pessoas. Primeiro, porque acho que esse tipo de erro de conduta é algo que só faz mal pra quem realmente o comete, segundo porque o importante é a personalidade.
Vai dizer que você nunca teve um amigo gay, que era muito mais “brother” do que a santinha da cidade?

Ter boa reputação é algo que eu admiro, mas ter bom caráter é o que realmente faz diferença. Às vezes acho até bom quando conheço alguém que tem “má fama”, e a pessoa se transforma em uma agradável surpresa, eu acredito muito que uma hora ou outra todo mundo é capaz de surpreender.

Por trás de uma reputação sempre tem alguém que ama, chora, sofre e é tão humano como qualquer um. Julgar e tirar conclusões precipitadas todo mundo consegue, agora parar para conhecer alguém, ouvir o que ele tem a dizer, é para poucos.

O clichê de que todos que passam por nossas vidas não passam sozinhos, é pra mim uma verdade. Todo mundo pode te trazer algo interessante, pode ter uma boa história pra contar e tenho certeza que se você parar para ouvir, a pessoa terá uma boa explicação pelos seus erros.

Talvez, eu meio que esteja procurando uma desculpa para os meus próprios erros, mas quem sabe eu não tenha razão.

sexta-feira, 23 de abril de 2010


Sabe aqueles dias em que tudo dá errado? Você acorda atrasado, o café da manhã acaba queimando, o portão eletronico não quer abrir, e pra completar seu chefe tá de mau humor, a única coisa que poderia piorar tudo é você estar de TPM, mas pra mim isso não faz diferença já que eu vivo de TPM constante.

Eu sofro de um mal, chamado irritação continua. Tenho oscilações de humor, e até desconfio que eu seja bipolar, já li vários livros sobre o distúrbio e sempre acho que eu me encaixo, mas nunca tive coragem de descobrir se isso é sério ou não.

Me estresso principalmente com banalidades, o jeito que uma pessoa mexe os olhos, uma voz, o jeito de mastigar, pequenos detalhes que conseguem me tirar do sério por minutos.

Fico pensando que isso deve ser algum resquício do fato de eu ser filha única, todo esse blá blá blá de que somos mimados, e estamos acostumados a tudo do nosso jeito, talvez seja mesmo. E quer saber? Também não me importo, acho que o mau humor é algo que faz parte de mim, talvez não seja a parte mais bonita, nem a mais agradável, mas tenho certezas que é uma daquelas coisas que a gente fala: Ih, não tem jeito de mudar...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

ONDE ESTÁ DEUS?


Decidi que toda quarta-feira, vou fazer um post sobre religião, assim eu posso colocar os meus pensamentos em ordem também. Deixo claro que o post será de acordo com a doutrina espírita, todos devem seguir os seus princípios e crenças e respeitar os dos outros..
Hoje a palestra do Centro Espírita foi justamente essa: ONDE ESTÁ DEUS?
Aqui vai a pergunta 1012A do livros dos Espíritos como ilustração do que foi dito hoje na palestra que fui.
1012a-De acordo, então, com o que vindes de dizer, o inferno e o paraíso não existem, tais como o homem os imagina?

"São simples alegorias: por toda parte há Espíritos ditosos e inditosos. Entretanto, conforme também há dissemos, os Espíritos de uma mesma ordem se reúnem por simpatia; mas podem reunir-se onde queiram, quando são perfeitos."

Comentário de Allan Kardec:

A localização absoluta das regiões das penas e das recompensas só na imaginação do homem existe. Provém da sua tendência a materializar e circunscrever as coisas, cuja essência infinita não lhe é possível compreender.

Quando paramos para fazer uma análise histórica da pergunta de Onde está Deus? A primeira resposta que iremos lembrar é céu, Deus está no céu (ponto).
É necessário entender que essa visão de "céu" vem desde a época dos gregos, que acreditavam que a terra era plana, então dividiam a visão de céu e inferno.
A ciência veio para desmistificar isso, e afirmar que a terra era redonda. A Igreja então disse que o Céu é a esfera mais longe da terra, e ninguém questionou.
O Espiritismo não acredita em céu ou inferno, como pode ser visto no trecho dos espíritos colocado acima.
Então a gente se pergunta, se não existe céu, aonde Deus fica? De onde ele olha para seus filhos?

É necessário diferenciar os mundos, existe o mundo corporéo, que é o nosso mundo material e então o mundo espiritual, habitado pelos desencarnados. Mais detalhadamente temos a seguinte separação:
a) MUNDOS PRIMITIVOS: são mundos recém-formados, onde aparece a vida nos seus estágios iniciais.
A Terra já foi um mundo primitivo. São mundos destinados às primeiras encarnações da alma humana;

b) MUNDOS DE PROVAS E EXPIAÇÕES: nestes mundos dominam as paixões ainda incontidas: a avareza e a violência gerando as guerras; o egoísmo gerando as injustiças sociais, etc., ou seja, o mal predomina sobre o bem. A Terra está, atualmente, nesta categoria.

c) MUNDOS DE REGENERAÇÃO: Onde as almas ainda tem o que expiar e haurem novas forças, repousando das fadigas da luta:

d) MUNDOS FELIZES/DITOSOS: Onde o bem se sobrepõe ao mal;

e) MUNDOS CELESTES OU DIVINOS: Morada dos Espíritos depurados, onde o bem reina inteiramente.

É necessário entender que não é porque estamos em um mundo de provas e expiações, e que estamos provavelmente longe de alcançar os mundos celestes, que estamos longe de Deus.

Os espíritos evoluídos estão a todo tempo em nossa volta, auxiliando-nos no dia a dia, nas escolhas, na evolução científica, na busca pela paz e na resolução de conflitos.
Estamos a todo instante perto de Deus, quando oramos "Pai nosso, que esta nos céus", estamos nos referindo a nós mesmos.

O céu é o nosso interior, é aquela vontade de melhora, é a busca pela evolução moral, é muito importante desmistificar essa materialização de Deus, Deus é visto atualmente como sinônimo de amor e bondade, praticar essas duas qualidades, é estar cada vez mais perto dele, é estar mais perto do teu céu. Deus está sempre do nosso lado, pelos seus anjos ou nossos espíritos protetores.
Como foi respondido na pergunta 1012A, é deixado claro que os espíritos de uma mesma ordem, se reúnem em qualquer lugar, em qualquer hora, não é necessário um céu para isso.

Não há necessidade de GPS, de uma busca incessante por felicidade, até porque a felicidade que podemos alcançar nesse mundo ainda é limitada, passageira, cada vez que estivermos mais próximos de Deus, menos apegado aos valores materiais e carnais, estaremos mais perto da felicidade plena.

Deus está em um só lugar, em um lugar que você não precisa ter medo de buscar e nem ter medo de caminhar por ele, ele está presente no amor e na caridade, ele está presente em você.

segunda-feira, 19 de abril de 2010



Hoje meu post será sobre felinos. Estou completamente in love pelo meu novo background no twitter, devidamente roubado do (http://gatamia.wordpress.com/).
O meu caso de amor com o povo de 4 patas vem desde a infância, quando eu insistia em pedir um "au-au" para minha mãe e recebia um gato, eu não sei quantos gatos eu tive ao certo, provavelmente uns 15, é necessário uma renovação de estoque constante, já que alguns, principalmente os pé-duro insistem em fugir.
Hoje em dia percebo como meu amor por felinos influenciou diretamente na minha personalidade, eu acho que fui crescendo e me espelhando nos bichanos.
Gato não cede a ninguém, tem personalidade própria, escolhe quem quer amar e por quem vai deixar ser amado.
É individualista sim, só aceita afeto se sua individualidade for mantida intacta, você nunca vai ver um gato suplicando por carinho, balançando o rabo como um idiota, é muito amor próprio.

Eu li uma vez que eles são como italianos educados na inglaterra, sentem como italianos, mas se comportam como lordes ingleses. Nada de dramatismo, chororô, demonstrações públicas de afeto, o amor é só dele, ninguém mais precisa saber.
Só ele sabe enfrentar a solidão, enfrenta melhor que muitos seres humanos, é forte.
É normal que ele seja tão odiado por algumas pessoas, passa uma idéia de arrogância, prepotência, mas fazer o quê? Ele pode.

Ter um gato em casa é ter uma lição diária de comportamento, é saber dar valor ao sono, a uma boa espreguiçada, é limpeza e seus mil banhos por dia, é elegância pura.
Muitos não conseguem enxergar a magnitude do felino, o olhar penetrante, e nem conseguem perceber o quão maravilhoso é ver um ser que nasceu pra ser tão feroz se transformar na coisa mais meiga do mundo.
Como diz Colette : "Devo aos gatos o poder da honrosa dissimulação, um grande autocontrole, e a instintiva aversão por ruídos e a necessidade de me calar durante largos períodos"

* Só a titulo de curiosidade, atualmente eu possuo uma gata persa PRETA que se chama Lisa, mas conhecida no sub-mundo como Pretinha e que me odeia.
Foi o primeiro gato que eu tive que realmente não me escolheu, é visível a falta de amor e carinho que ela tem por mim, acho que isso é devido a ela ser presente de um ex-paquera.. ele se foi, mas a praga ficou. Pretinha é minha paixão, mesmo não sendo recíproca, eu deveria aparender um pouco com ela e começar a fingir que ela não existe, mas não consigo.
Afinal, eu ainda não me tornei gato, sou humana.

sábado, 17 de abril de 2010

A vida não se interessa se você acordou de ressaca, se o mau humor não passa, se hoje não tem o dinheiro do pão.
É bom que você entenda que ninguém se importa. Que as angustias são só tuas, as incertezas só fazem parte da tua cabeça. Ninguém falou que ia ser fácil..mas custava explicar que era tão difícil assim?!

domingo, 4 de abril de 2010

E quando você menos espera..

Paixão é bixo atrevida, vem sem ser chamada, chega na hora errada e ainda não quer te deixar. Quando não é correspondida então, saí debaixo. Porque a gente gosta é de sofrer, e se for pra machucar melhor ainda. Todo mundo tem desse masoquismo..
Se apaixonar pelo seu vizinho você não quer, agora por um desconhecido que você não sabe nem a procedência é fácil, fácil.
Alguém me explica onde foi parar o GPS dos nossos corações?
Ninguém entende a receita, A+B=S2 ?
Tenho uma amiga de infância que se apaixona no mínimo umas 2 vezes por semana, mas paixão louca, sabe? Do tipo é o homem da minha vida.. Às vezes eu a criticava muito, não entendia como era possível, como é que pode bater o olho e já se apaixonar?
E descobri que besta sou eu, quem vive é ela! Sem medo, sem amarras, pronta pro que der e vier. Gente assim merece meu respeito..
E eu? Que quando vou sentindo um friozinho na barriga, repito pra mim mesma: Calma aí, liga o botão de CUIDADO! que coisa boa não vem daí.
Todo mundo deveria se entregar ao acaso, afinal, ele não está aí atoa...
Se for pra sofrer, otimo! Se não for, melhor ainda.
A vida é essa, agora, as minhas chances de acertos e erros vão ser só uma. E como minha mãe vive dizendo: 50/50, ou é sim ou é não!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A expectativa é o mal do mundo

A partir do momento que criamos sonhos, criamos expectativas.
Futuro.
Expectativas na maiores das vezes frustradas, seja profissional ou emocionalmente, seja coletiva ou pessoal. Expectativa você cria todo dia, nas mais simples das situações. Até quando você imagina que vai almoçar camarão e quando chega em casa tem frango.
É sinonimo de frustração, muita gente diz que sem expectativa não existe sonho, porque ela é o primeiro passo para que as coisas acontecem.
Mas no meu caso, sou pessimista, não tenho vergonha disso. É algo que me incomoda, incomoda os outros. Mas eu nunca consigo imaginar uma situação e não pensar: Tudo pode dar errado.. Tudo pode ser diferente.. O jogo pode virar .. A diferença é que eu sempre penso no lado negativo.
Faz parte dos defeitos que eu coleciono, e guardo em uma caixinha intocável, porque faz parte de mim.
Mas até eu, em todo meu realismo. Vivo criando expectativas, vivo sonhando, vivo imaginando, vivo construindo e vivo em um mundo que não é esse aqui.
Porque dizem que a graça da vida é realmente essa: Sonhar e planejar.
Não sei ao certo porque eu resolvi escrever sobre isso, talvez seja porque eu estou a espera de um "sim" da vida, e fico imaginando o que será feito quando ele chegar, quais as mudanças, quais os ganhos e perdas - afinal, não posso esquecê-las.
Meu conselho, ou melhor dica, é que por mais que seja dolorosa a frustração das nossas expectativas ou sonhos, não existiria cor nessa jornada se não existissem.
Nunca imagine que a situação que você idealizou era grande demais se as coisas não derem certo, é só a sua expectativa que era gigante.
Sem imaginação nada é possível..
Chove sem parar
O azul dá espaço ao cinza
O amarelo se transforma em verde
Onde não havia vida, surge esperança
A seca já não existe
A abundância está aí
O que pode ser bom, se torna um caos
É um novo jogo, é a natureza brincando
Vamos ver quem é mais forte?
Ciclos..mudanças
Dia e noite, noite e dia. Revezamento cíclico
E eu repito pra mim mesma
O mundo foi feito em 7 dias: Porque a pressa?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Mãos desconhecidos tocando o meu corpo
Voz falando o que quero ouvir
Se é loucura resta ao encontro dizer
E aí eu saberei o que fazer
Eu posso desejar cada parte não vista
Ou talvez eu desista
O acaso é quem dita os encontros da vida
A vida é quem dita quem fica
Amanhã é sempre inseguro
O hoje é sempre a certeza
O ontem já se foi
Mês passado não se repete
Certo e Errado se misturam
Loucura, razão ou emoção?
Eu prefiro nem saber.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Arrependimento é um sentimento muito engraçado não é? Eu acho que a única sensação que você não se desfaz.
Saudade você mata quando encontra o que está sentindo falta.
Fome você mata com a comida.
Frio com o calor, e vice-versa.
Amor e paixão, ninguém quer se desfazer, só aqueles que machucam, mas mesmo assim tem cura: o tempo.
E com o arrependimento você faz o que? Porque pedir desculpas não adianta nada, a culpa continua lá. E você pode se arrepender por algo que fez, ou por algo que não fez.
Eu acho muito bonito quando encontro aquelas pessoas que dizem: Só me arrependo do que não fiz. Ou até mesmo, não me arrependo de nada.
Eu me arrependo, de um monte de coisas. De um monte de decisões impulsivas, ou da falta delas.
E sabe o que eu percebi? Você vai sempre se arrepender, o importante é saber pelo que vale a pena, a dor você vai suportar. Dizem que o frio só se dá conforme o cobertor..

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

É o 7º dia do ano e eu já cansei de 2010, esse clima de chuva me deprime. E eu ando em um mau humor que eu não via há tempos..
Você procura respostas a perguntas que nem sabe quais são..
Eu sempre fui muito confusa, mas parece que ando mais que o normal.
E não é em relação a relacionamentos, crise financeira, nem nada disso. É confusão em realação a mim. Do tipo: O que eu estou fazendo aqui? O que eu quero pra mim esse ano? E nos outros? A area que eu escolhi é realmente essa? Vou largar tudo e fazer filosofia, ou melhor prefiro Relações Públicas.. AH!
Quer saber? Vou tentar viver um dia de cada vez, dizem que dá certo.