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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

todo mundo é..



Eu gosto de clichê, essa história de que basta acreditar que as coisas acontecem, que o amor aparece quando você menos espera, que felicidade não se procura, conquista.

Eu era do tipo que adorava dizer: “Odeio clichês” e enchia a boca pra falar que essas frases feitas não serviam de nada, que ser igual a todos era “chato”. Fui uma adolescente muito enjoada e talvez isso não deva mudar muito..

Enfim, percebi que sempre adorei discordar e vai me dizer se não tem nada mais clichê do que pessoas do contra ?

Pra que mentir? Adoro Caio Fernando Abreu, leio Clarice, fico divagando com Fernando Pessoa e até aquele texto do “Tempo” do Carlos Drumond me faz feliz.

Gosto de comédia romântica como todo mundo e não entendo nada de filme europeu, por mais que seja “chique”.

Acho lindo os quadros de Monet, porque é obvio e fácil de entender e não sei nada de pintura abstrata.

Comida contemporânea? Cozinha molecular? Espuma? Gosto de filet ao molho quatro queijos com fritas.

Leio os livros mais vendidos da Veja e acho bom. Não fico procurando novos autores ou aqueles muitos antigos que vão logo me dando sono.

Gente que reclama de tudo ou acha que o mundo não presta, hoje em dia me cansa.

Adoro a burguesia, gosto de luxo e sou fútil sim, algumas vezes.

Prefiro água sem gás como todo mundo. A única diferença é que odeio coca-cola, prefiro soda.

Acredito que só vence quem luta e corre atràs, o resto é golpe de sorte.

Sou um grande clichê ambulante, que faz repetidamente varias coisas, erra muito mais do que deveria, adora o que todo mundo adora, ri de coisas bobas varias vezes, e no fundo quer o que todo mundo quer. Existe clichê maior que esse?

domingo, 8 de janeiro de 2012

orkutização?




Não sei se é a tal “orkutização” do facebook, ou é a falta de bom senso que se torna mais visível.

Mas acho muito engraçado “os globais do facebook”, um tipo de gente que expõe sua vida, como novela. E claro, recebem palpites, conselhos, energias negativas e vez ou outra inveja.

Eu até entendo aqueles recém-apaixonados que querem gritar sua felicidade aos 4 cantos, mas acho que uma mudança de status aqui e uma fotinho ali, já é suficiente.

Só acho ridículos os fins dos relacionamentos, com aqueles status enormes sobre como dói e como passa,e C.F.A dominando a sua timeline.

Tem aqueles outros que se dizem felizes, realizados e claro acham que todos gostariam de ter a sua vida.

Os religiosos, que usam o nome de Deus e postam fotos com copos repletos de álcool.

Os compartilhadores, que compartilham as maiores inutilidades possíveis e “nojeiras” que se pode imaginar.

Pior ainda, gente que te adiciona sem nunca ter te visto.

Ou aquela periguete que mesmo lendo o tal namorando acha que pode tá deixando recado. Idem para os “periguetos”.

As redes sociais estão aí pra aproximar pessoas, interagir, fazer re-encontros ou encontros. Não é para estar acompanhando cada passo e desabafo de quem quer que seja (eu, por exemplo, tenho o blog para desabafar).

A grande chatisse é a falta de limite dos usuários, parece um monte sedentos por “curtir”,”check-ins” e “amigos”.

Isso tudo é só para demonstrar como está cada dia mais difícil socializar com tanta gente que faz e pensa diferente de você.

E principalmente, que não tem bom senso.

OBS: Você que se encontrou em algum dos exemplos, não é coincidência!