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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Já pode?

Já pode ligar? Já pode retornar? Já pode dizer que adora? Já pode falar eu te amo? Já pode dormir junto? Já pode apresentar pros pais? Já pode fazer a primeira viagem? Já pode colocar apelido carinhoso? Já pode comprar um cachorro? Já pode dividir o final de semana? Já pode brigar? Já pode dizer que não quer mais? Já pode pedir pra voltar? Já pode ficar tudo bem? Já pode fingir que nada aconteceu? Já pode viajar de novo? Já pode dizer que quer colo? Já pode dizer que é pra vida toda?

JÁ PODE LARGAR DE TANTO JOGO, E JÁ PODE SER FELIZ?
Eu acreditei, juro que acreditei. Que aquela estrada era a certa.

Eu senti falta até daquele perfume meio forte que você usava.

Dos teus olhos que clareavam com sol, aquela mudança de castanho, caramelo e preto.

Me deixei ser tua, manhã, tarde e noite. Assim, sem querer nada em troca. Só ser tua..

Não exigi a tua fidelidade, não exigi nada teu. Eu prometi me adaptar a esse mundo que não era meu, suportei as pessoas que não eram as minhas, engoli a saudade de casa, fingi que estava tudo bem. Mas pra quê?

Pra viver uma verdade que não existia, para estar em dias que eu mesma havia inventado, para criar emoções que não deveriam estar ali. Eu plasmei um mundo que todo mundo percebeu não ser meu, mas eu me obrigava a me adaptar.

Porque tem dias, horas e momentos que você acredita estar na tua ultima possibilidade de ser feliz. Quando na verdade você esquece que felicidade plena não existe, e que não existe manual de instruções para dias alegres, e que realmente, só uma pessoa pode te fazer feliz: você mesmo.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Eu não quero que ninguém me entenda, e nem tenho explicações para todas as minhas atitudes. Fico triste quando não entendem o meu ponto de vista, ou não acreditam nas minhas verdades. Mas, preciso e sou consciente que nem todo mundo vai achar certo o que eu acho, e que nem todos vão sempre me acolher com o braço e o sorriso aberto quando cometer os mesmos erros bobos.

Queria poder pedir desculpas para as pessoas que eu machuquei ou não me importei, eu sei do meu egoísmo, e sei que muitas vezes pensei só em mim.

Só queria te pedir pra não julgar, não julgar nunca. Não alimentar desavenças, não alimentar intrigas, não achar que a culpa de uma situação não ter dado certo é de alguém que se meteu no seu caminho. As coisas, felizmente, aconteçam da forma que deveriam acontecer.

Cometemos o erro de querer mudar o percurso da vida, insistimos em relacionamentos fracassados, em uma amizade que não era sincera, no curso de inglês no sábado. Todo mundo sempre acha que se tentar só mais uma vez, só uma, as coisas vão se ajeitar.

O problema é que a gente esquece, o que os sinais vêm mostrando, o que as afinidades descrevem. Existem situações que não eram pra ser. E a culpa não é minha que esbarrei no seu caminho e nem sua que apareceu no meu. Na verdade, não existe culpa.