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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013


Eu quero falar de pele, de apelo, de pelo, de mãos, de gente.
É isso mesmo: de química.
Dessa equação meio confusa que o corpo faz e que a cabeça não sabe o que fazer.
Essas atrações físicas que surgem sem você perceber, que se potencializam sem você ter explicação, que te levam para caminhos meio tortos e confusos.
Quem já viveu, sabe. São passageiras, mas são gostosas, são confusas, são sacanas. E ah, só prestam quando são sacanas e principalmente reciprocas.
Química unilateral não funciona,  bom senso o seu em perceber e se sair, e se permitir.
A atração por mais que seja física, às vezes, é uma admiração meio torta, é uma vontade de ter ou ser o outro que se confunde com sentimento, com zelo, com admiração, com sexo.
Química é confusão mental, é duvida, é não saber quando ir.
É querer ir e ter que ficar.
Mas é acima de tudo deixar o outro ir, porque química é liberdade, ir e vir.
São dois corpos apegados ao desapego que o momento traz.
São momentos que não se repetem.
Beba-os até a última gota e aproveitem a ressaca que eles te proporcionam, essas são das que valem a pena.




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