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sábado, 12 de janeiro de 2008

O VIRUS DA MALDADE.

Existe momento em que temos vontade de gritar a todos as verdades do mundo, mas nem todas as ciências são perfeitas, a ciência só lhe dar o direito de conhecer as maldades que nela se apresentam.
Hoje vivemos em um mundo cheio de guerra operacional humana, onde os seres humanos estão destruindo-se pela falta de capacidade dos incompetentes, hoje temos de aceitar certas distrações desse povo de mente bloqueada e conhecimento limitado.
Todo mundo fala de liberdade e aonde não existe liberdade, gritar é uma punição, falar uma condenação, então nós temos que fazer de tudo isso um pouco do nada para o nada viver melhor.
Para o fim do ano existem as suas festas, para as despedidas um bom choro, para o fim do relacionamento uma boa dose de uísque. Somos mestre na camuflagem e nem percebemos, vivemos banhados pela hipocrisia e simplesmente continuamos no barco, afinal não iria adiantar muito se revoltar. Não agora!

Não peço revolta, só um pouco de mente aberta. Open minded, característica para mim apaixonante em muitas pessoas. Não falo de sermos tão “cool” a ponto de esquecer o tradicionalismo, até porque, pra mim o tradicionalismo é outra característica marcante. Não que eu tenha sido criada no meio de uma educação britânica, onde o chá da tarde era obrigatório. É simplesmente que no mundo atual é necessário manter o tradicionalismo, só nos encontramos em verdadeiro caos por falta dele, esquecemos dos valores íntegros existentes na época da minha avó.

Por isso o vírus da maldade conseguiu entrar com tanta facilidade em nos, impregna como uma gripe, aquela tosse seca a cada palavra, ficamos impotentes na admiração, cochichamos no elogio e berramos no insulto, já dizia Nelson Rodrigues. Que magnífica raça a nossa, verdadeiros covardes, nunca entendi porque só berrar no insulto. Eu ainda berro no elogio e na admiração explodo de alegria.

Adoro admirar, até o vírus da maldade é admirável, sabe por quê? Porque é maravilhoso ver como existem vários graus de evolução em um mesmo meio, como conseguimos só ter uma característica em comum: a diferença. Existem aqueles que odeiam a falta de educação, preservam a intimidade dos outros, e outros seres que admiram uma boa dose arrogância e uma pitada de maldade, nada como um comentário maldoso no meio de uma festa. Acalmem-se todos fazemos isso!

Estou chegando ao ponto de achar que o falar-mal tornou-se comum, afinal, todo mundo faz. Mas li em algum lugar que um comentário maldoso é o mesmo que soltar um saco de algodão em plena 25 de março, depois de 1 hora tente juntar todos os algodões, e verá que eles se espalharam da mesma forma que os comentários. Depois de abrir um pouco mais minha mente e preservar um pouco do tradicionalismo, percebi que sim, o vírus da maldade é necessário para apreciarmos o antídoto da bondade, e podermos ver que essa diferença comum em todos, faz com que possamos escolher os que devem ou não devem nos acompanhar na somatória da vida. No próximo fim de ano, já sei, o brinde será para o vírus da maldade!

1 comentários:

Balcão disse...

Eu já tinha lido esse texto.
Muito bom!! :)
Bjos minha amiga do Bem!!!
Antídoto na galera!!! hehe
Bjosss