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segunda-feira, 20 de junho de 2011

querer..


Quero um futuro daqueles que se vêem em filme, sabe?

Natal com neve e férias na praia.

Não vou pedir filhos loiros com olhos azuis, porque a genética aqui não colabora, mas aceito aqueles olhos castanhos que parecem amêndoas.

Quero minha primeira casa pequena, mas aconchegante.

Quero fotos na sala e nada de telefone no quarto.

Espero encontrar a minha realização profissional.

Quero ter dinheiro para fazer o que há de mais necessário, e aceito que durante 1 mês no ano as contas se apertem, para eu não esquecer de dar valor.

Quero cada dia mais amar as pessoas.

Quero perder essa acidez e o mau humor matinal.

Quero muito voltar em um lugar que visitei e rever pessoas que se perderam.

Quero compreensão.

Quero falar menos e ouvir mais.

Quero poder falar com convicção do que passou e entender para que tantas experiências.

Já o meu amor não precisa ser desses de cinema, aceito alguém que esteja na hora do jantar e que me escute até quando eu estiver calada.

Quero poder dizer que sou apaixonada pela pessoa que escolhi até os últimos minutos e quero ser fiel à ela.

Quero um daqueles amores que mesmo que o mundo esteja acabando lá fora, o meu mundo aqui dentro esteja seguro.

Quero muito ler esse texto daqui há alguns anos e poder estar feliz com o que estou lendo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

12.06.2011


O tão temido dia dos namorados chegou e com ele recebo a certeza de que se a vida não for uma imensa caixinha de surpresas não sei o que ela é.

Há exactamente 56 dias atrás achei uma pessoa que tem completado a minha rotina, e fez dessa data já tão esquecida por mim, um dia não só comercial, como sempre achei que ele fosse, mas trouxe o verdadeiro sentindo do gostar, amar e querer bem.

Venho percebendo que o amor cresce um pouquinho à cada dia, e daí vem a importância de criar bases, solidificar os sentimentos, conquistar a confiança e transformar esse sentimento que inicialmente é um mero interesse em algo indispensável no futuro. (Sim. Sou eu Paoula, escrevendo aqui...)

Sempre fui uma admiradora da liberdade, da noite, amigos, baladas e tudo que compõe a solteirice, fui convicta de que ficar sozinha era a verdadeira solução para guardar o coração intacto, sem sofrimentos. Sempre fugi de relacionamentos e realmente sempre fui alguém feliz com a minha “escolha”.

A coisa mais importante em qualquer estado civil que você viva, é de estar feliz com o que você tem no momento, mesmo que não seja por escolha sua e sim por ser “o jeito”.

Durante alguns momentos, me desesperei, achei que não era digna de ser amada, achei que os meus erros e defeitos sempre me impediriam de encontrar alguém que me aceitasse, mas aí quando você se sente calma e vê que nada mais é do que uma questão de tempo. E percebe que o remédio não é sair e achar que o homem/mulher da sua vida vai aparecer hoje, é que as coisas realmente acontecem.

Dizer que o amor é imprevisível, é um imenso clichê. E sinceramente, não concordo com ele.

O amor é mais do que previsível, acontece quando o coração acalma.

Desespero é antônimo de felicidade. Ninguém é feliz se esta desesperadamente em busca de alguma coisa ou de alguém.

Ninguém é feliz se precisa provar para os outros que achou o homem da sua vida e ninguém é definitivamente feliz se é exageradamente “alguma coisa”.

Tudo que é demais no amor, sobra. E eu não quero nenhum tipo de resto.

O amor só acontece quando você está preparada para recebê-lo. Se não, não é amor. É sexo de madrugada, ligações desesperadas, porres desnecessários, ciúmes enlouquecedores, desconfiança continua. E sinceramente, não quero isso pra mim.

Então por favor, tire seu Santo Antonio de cabeça pra baixo e agradeça pelo que você viveu e pelo que poderá viver, se estiver preparado para recebê-lo.

Não esqueça: o amor verdadeiro só acontece para quem está pronto, o que vier no meio tempo são degraus, fases como em um game que precisam ser superadas.