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quarta-feira, 27 de abril de 2011

velha infância..


Eu ainda gosto de Harry Potter e amo House of Night. Como biscoito, chocolate e batata frita. Mas o que tem demais? Tenho uma infância eterna que não sai de mim. Não sei quem foi que disse que é preciso crescer, tem traços meus que parecem não querer sair.

A única coisa que mudou foram as angustias que vieram, os amores que oscilam, o trabalho que surgiu. E a pressão de que é preciso dar certo na vida.

Queria saber quem inventou essas regras de que aos 25 você tem que casar, ou ter um relacionamento estável. Que 32 é a idade certa pra morar só. Com 36 você tem que ter uma estabilidade financeira e me parece que aos 40 é bom que você já tenha construído uma família.

Saudades do tempo em que a minha maior preocupação era a hora que começava os desenhos animados e que minha felicidade se resuma a um balde e uma tarde na praia. Quem poderia imaginar que hoje em dia “odiaria” praia?

Sinto falta de quando minha mãe de fazia tranças antes de ir pra escola, saudades do “areal” na hora do recreio, saudades de ser pequeninha e caber nos braços do meu pai e me sentir a pessoa mais protegida do mundo.

Saudades do namorado que tinha 5 anos e repetia pra todo a família que ia casar comigo e como ele me entregava o primeiro pedaço de bolo do Mickey.

O tempo passa tão rápido e eu nem pareço mais aquela menina do cabelo castanho e franjinha que passava o dia de calcinha. É uma saudade boa, não daquelas saudades que amargam o peito e dão vontade de fazer tudo diferente.

É saudade de um tempo que não volta mais, e também não tem porque voltar.

Meu único arrependimento (porque ele sempre existe) é de ter perdido um pouco aquele ar sonhador de quem vai dominar o mundo, e ter perdido a inocência que me fazia olhar tudo mais colorido.

Mas vez ou outra, ainda consigo sorrir como criança e me entregar a um abraço como se precisasse ser protegida e é nesses momentos que percebo que tem coisas na gente que nunca crescem ..

domingo, 24 de abril de 2011

Recomeço..


Acho que a gente reconhece quem veio pra ficar e quem vai partir.

O coração sempre sabe, por mais que a gente não queira acreditar. Eu, às vezes, ou na maioria dos momentos, finjo que não estou ouvindo o que ele me diz.

Sei que o sinal vermelho tá ligado, mas insisto em seguir no verde sem prestar atenção no amarelo.

Me arrependo, claro, mas sempre posso dizer depois: Eu já sábia..

As pessoas sempre surgem na nossa vida por um motivo, por mais que no momento ou logo depois você não consiga perceber ou não ache explicação. Pra que tanta felicidade ou tanto sofrimento?

Aprendi, ou acho que aprendi, a viver de momentos, se uma pessoa faz de alguns minutos ou dias a minha vida mais feliz, isso já é um sinal que valeu a pena.

Se depois a vida tomar um rumo diferente, o que importa é que naquela hora eu fiz e agi da maneira que achei certa.

Todo mundo cria expectativas, acredita em palavras e esquece que ainda tem muita gente que acha graça em brincar com sentimentos.
Nunca devo esquecer que se me entrego a uma situação, me entrego também à todas as conseqüências que vem com ela.

Não adianta colocar a culpa em ninguém, existem situações que não possuem culpa. Não existe vitima e culpado. Existem pessoas que não foram feitas pra estarem juntas.

Dói? Claro que dói.

Dá vontade de voltar atrás? Sempre.

O importante é não perder a fé, não deixar de amar, não pensar que tudo terminou ali e que outra pessoa não vai aparecer.

Pode ser que você erre de novo, que encontre outra pessoa que também não vale a pena, e daí? Se não for pra arriscar, nunca vai haver ganhos. A felicidade não cai do céu e nem permanece sem que você esteja disposto a aceita-la.

Sempre tem um outro dia, um outro sol, um outro amor, um outro emprego, uma outra chance. E o bonito é não deixar de acreditar..

terça-feira, 19 de abril de 2011

Amor bom, é amor não correspondido.



Deveria haver uma lei na vida, em que paixão só pudesse existir se fosse recíproca. Não entendo, porque nós, ou melhor eu, ainda insisto em pessoas, amores, que não correspondem.

Sei que gosto de sofrer, que adoro o dramatismo de um amor que não existe.

Que por mais que eu queira agarrar a realidade com unhas e dentes, ainda brinco de Alice.

Crio o meu país das maravilhas, crio os personagens, invento os meus lugares, faço as minhas fantasias.

Se é certo ou se é errado, eu nem sei mais. Acho que amor é bonito em qualquer maneira, mas nem por isso ele é bom.

Amor angustiado, sentimento preso na cabeça e nos lábios.

Ele é o único que realmente permanece, fica lá, preso, esperando a chance de poder mostrar porque nasceu, se essa hora nunca chegar, ele não desiste e permanece guardado.

Com o sentimento do que poderia ter sido e nunca foi.

Todo mundo tem uma paixão de infância que não cresceu, ou uma paixão de agora que não vai sair dos pensamentos.

Sabe? Não me culpo por esses tipos de sentimentos, claro, que poderia ser muita mais feliz se abdicasse de tudo que me faz mal, de qualquer pessoa que nunca vai estar a altura das minhas expectativas ou que não faz questão de tentar.

Mas se a graça da vida não for essa, eu nem sei por que vale a pena viver.

Não quero flores todos os dias, nem sol toda manhã. Se for pra acordar meio nublado e com o vaso cheio de rosas murchas, eu aceito.

Tô de férias nesse planeta e pronta pra sentir tudo que ele pode me proporcionar.

Parece loucura, não é? Mas só quem sente, sabe do que eu estou falando.

A graça da vida é dar tudo de si e receber o que puder. Depois o problema é teu e o coração também.

Eu sei que ninguém deve se contentar com pouco, mas às vezes o pouco é teu tudo....

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Me diz..


Procuro nos búzios, em cartas, centro espírita, igreja evangélica.

Eu quero é descobrir o que vai ser do amanhã.

Por favor, me traga um suco e duas doses de certezas.

Se você me deixar ser metade do que eu sou, te prometo mais de mim do que já fui.

Eu sei, vai ter perdas e vai ter ganhos. Ouvi dizer que a graça da tua existência é exatamente essa, não saber o que me espera daqui à 2 segundos.

Faço tudo do meu presente sempre pensando em ti, e quando esqueço que existe, as conseqüências chegam com toda velocidade que te é peculiar.

Não sei se te amo ou te odeio.

Ao mesmo tempo que anuncias a tua chegada, com promessas de mudanças e de um novo tempo, vem a tua amiga realidade e mostra que preciso colher o que deixei pra trás.

Eu não quero colher nada, não tive um manual de instrução.

É muito fácil me pedir pra fazer tudo do meu jeito e achar que vai dar certo.

Eu arrisquei, quebrei a cara, coloquei sentimentos em mãos que não mereciam, peguei sentimentos que eu não merecia.

Fingi amar enquanto o que eu sentia era carência.

Fiz com muita gente o que não queria que fizessem comigo.

Arrependimentos? Poucos, tudo parecia certo no momento. Foram aquelas atitudes que me fizeram chegar até você.

Se for pra seguir sozinha, eu sigo.

Se for pra amar de novo, eu amo.

Se for pra errar mais uma vez, eu erro duas.

Só me diz o que fazer e me traz coisas boas contigo.

FUTURO, te aceito bagunçado, com barba à fazer e essa cara de que acordou agora.

Só me mostra porque vale pena continuar...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Em partes..


Gosto de preto, azul e dourado. Tenho medo de escuro e de rato.

Falo, mais do que deveria. Amo, menos do que posso. E choro, muito menos ainda.

Me arrependo de muitas coisas, a maioria das minhas atitudes são feitas de arrependimentos, palavras ditas em hora errada, olhares que nunca deveriam ser trocados, pouco limite..

Ainda acho que chocolate é a solução pra qualquer magoa existente. Sei que amar dói, mas sei que sem ele dói mais ainda.

Não fumo, mas bebo. Não sou contra drogas, sou contra vícios.

Paixão pra mim é tudo que me tira o sono. Amor é o que me faz sonhar.

Gosto de música sim, mas muito mais de livros..

A escrita é pra mim a melhor invenção do mundo, adoro quando vejo uma folha em branco e em alguns minutos consegui deixar nela, muito mais de mim do que eu mesma sei.

Nunca amei de verdade, mas amei de mentira, e achei que era pra sempre.

Mando mensagens no fim da noite e acordo arrependida.

Durmo vez ou outra com vontade.

Tenho depressão dia de domingo, e até às segundas.

Faço direito muito errado.

Francês, merci.

Sorrisos, só quando merecidos. Lágrimas, só quando inevitáveis.

Prefiro gordinhos.

Me odeio e me amo, com a mesma intensidade.

Me acho chata, muito chata.

Odeio provar roupa e tenho pavor de espelho.

Festas, gosto muito mais do que acho certo.

Presente? Resultado do meu passado, mas aceito maquiagem.

Futuro? Não sei o que ele vai fazer de mim..

Amigos, parte do todo.

Inimigos, só tenho um, ou melhor uma, eu mesma. Em todas as minhas variações de humor
e todas as indecisões.

Se eu não quero, é porque eu quero, entendeu?

Me pede pra ficar, e eu fujo.

Pega na minha mão que eu fico.

Suco de uva e doritos.

Bis de chocolate branco.

Não pegue na minha orelha direita.

Beijo não precisa ser demorado, tem que ser “sincronizado”.

Selinho é feito pra selar, não distribuir.

Saudades? Muita, de você, de um lugar, de mim que mudei tanto.

Quero muito pouco da vida, mas quero que ela leve tudo de mim.

Intensa? Finjo ser pra fugir da mesmice.

Não agrado todo mundo, nem a mim.

Isso diz muito? Não, diz pouco, muito pouco...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Hoje eu durmo lá em cima..


Há milhares de anos, os casais vem se envolvendo, se apaixonando, acreditando que é pra vida inteira, até que um dos lados caí na tentação, a famosa traição.

Não é um problema atual, é um dos mais comuns, mas ainda sim, é o maior percentual de índice de fins de relacionamentos (falou a PhD em relações pessoais).

Todo mundo já foi traído ou pior, já traiu.

Nas próximas linhas só poderei falar por mim e por mais ninguém.

Não julgo quem trai, nem tenho moral pra isso, a minha única certeza em relação a esse tipo de comportamento é que a traição tem seu lado positivo, isso mesmo, positivo.

A partir do momento que você começar a sentir atração e que você perceber que isso pode passar de um simples desejo, agradeça, porque pra mim isso nada mais do que um sinal de que você não está feliz com o que tem.

Ninguém troca de carro, casa e tantas outras coisas, se o antigo tiver valendo a pena. Você não começa a desejar outras coisas, se o que você tem ou quem você tem te satisfaz.

Muitos podem repetir que é da natureza masculina ter varias parceiras, mas não aceito e não acredito nisso. Acho que quando o homem ou a mulher está se sentindo completo em um relacionamento, não há necessidade de procurar “fora”.

Muitos perdoam, eu mesma já fiz isso, mas só quero deixar uma coisa bem clara: Isso não vai adiantar.
O problema do seu relacionamento com certeza não foi só a traição, foi a paixão que amoleceu, o perfume que tu já enjoas, a distancia que incomoda, são tantas coisas, que a traição era só um desfecho imaginável.

Acho que se você não tiver certeza do que e quem você quer, o certo é pedir um tempo, para pra pensar, colocar na balança o que vale ou não a pena. Se descobrires que nasceu pra aventuras, que exclusividade não é a tua praia, não tem porque deixar a outra pessoa na “reserva”.

Sei que traição mistura lealdade com fidelidade, dois conceitos diferentes pra mim. Porque realmente acredito que a pessoa pode ter sido infiel e continuar leal, mas a pessoa pode não ser leal e ter sido infiel (??). Exemplificando: Você pode trair e não se envolver, ou você pode se envolver (paixão) e não trair.

Não sei se um é perdoável e o outro não, acredito que a infidelidade é pior, porque enfim, é um sinal de que a qualquer momento, a qualquer desejo, a pessoa vai te trair.

Enquanto, que a “inlealdade” (1 antónimo, por favor!) é sinal de que algo mais intenso aconteceu, e querendo ou não, qualquer um de nós está sujeito a descobrir que o “amor” não é aquele que está do seu lado.

Sei que muitos homens acreditam que a sua mulher deve ser uma santa, deve manté-la em um pedestal e por trás levam um outro relacionamento. Tenho um amigo (sei que você não vai ler isso), que levava dois relacionamentos, conseguia “gerenciar” as duas, obviamente que a “amante” sabia da “namorada”, mas a outra já não imaginava nada disso.

Quantas vezes ele não me repetiu que realmente amava a namorada, que não a trocaria por nada. A única dúvida que sempre tive, é como é possível amar alguém, sabendo que uma hora ou outra você poderá machucá-la?!

A tal namorada do meu amigo descobriu tudo e perdoou, se o namoro deles anda bem ou não, eu realmente não quero mais nem saber, a única certeza é que aquela não foi e nem será a última vez.

Para as minhas "amigas" que acreditam que a culpa é sempre da “biscate”, vou contar: A culpa é dele, ninguém vai insistir onde não tiver abertura.

Para as minhas "amigas" que não se importam em ser “biscate”: aqui se faz, aqui se paga. Não seja motivo de traição nenhuma, deixe que a outra pessoa decida em estar com você e só com você.

Aos meus "amigos" que acreditam que a sua mulher não trai: todo mundo está sujeito à isso, então, um pouco de atenção, respeito e carinho, vai te livrar de algumas “dores de cabeça”.

O meu ultimo e único pedido é: homens e mulheres, sejam corajosos o suficiente para assumir o que querem. Não é pecado se apaixonar ou se envolver, o pecado é estar com alguém e não respeitá-lo.